quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ex-desenvolvedor de antivírus criou praga que infectou 41 mil PCs



Informação foi divulgada pela Microsoft, que desabilitou a 'rede zumbi'.
Vírus se espalhava por meio de brechas do Windows e enviava spam.


Logo da unidade de crimes digitais da Microsoft focada em derrubar redes criminosas na internet (Foto: Divulgação)Logo da unidade de crimes digitais da Microsoft focada em
derrubar redes criminosas na internet (Foto: Divulgação)
Microsoft anunciou na última segunda-feira (23) que identificou um programador russo como o responsável pela rede zumbi Kelihos, também chamada de Waledac 2.0, que infectou 41 mil PCs. O acusado, que, segundo a empresa, se chama Andrey Sabelnikov, teria trabalhado em uma companhia de segurança que desenvolvia antivírus e firewalls (programa para proteção de redes) antes de entrar na atividade criminosa.
A rede zumbi era formada por computadores infectados com um vírus que se espalhava pela internet usando brechas no sistema operacional Windows, da Microsoft. Os sistemas eram controlados pelo dono da rede para realizar atividades ilícitas, como o envio de 3,8 bilhões de mensagens de e-mail indesejadas (spam) por dia. Segundo a Microsoft, alguns desses e-mails levavam internautas a páginas que vendiam medicamentos cuja comercialização é restrita.


Sabelnikov foi identificado com a colaboração de Dominique Alexander Piatti e do dotFree Group. Piatti e a dotFree haviam sido acusados de operar a rede zumbi, que estava em um servidor de uma rede controlada por eles, na República Tcheca. Após cooperarem com a Microsoft, o verdadeiro responsável foi identificado e eles não respondem mais pela prática.
Segundo o portal Krebs on Security, um código fonte usado na programação da rede apontava para um site operado pelo programador russo, o que ajudou a identificar o responsável.
A rede zumbi Kelihos foi derrubada pela Microsoft em setembro de 2011. O fechamento da Kelihos é apenas um entre outros nos quais a Microsoft teve envolvimento, como a rede Rustock, também em setembro de 2011, e a Waledac, em setembro de 2010. A “Unidade de Crimes Digitais” ("Digital Crimes Unit", em inglês) da Microsoft mantém contato com parceiros e com a polícia para desarticular as redes criminosas da internet.
 Fonte: G
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