Os ataques direcionados diários quadruplicaram desde janeiro deste ano, revelou o Relatório Symantec Intelligence de novembro de 2011. Em média, 94 ataques direcionados foram bloqueados a cada dia em novembro.
De acordo com a empresa, pelo menos um ataque é bloqueado por dia nos Estados Unidos e que um em 389 usuários pode ser o destinatário desses ataques. Em comparação, o Japão tem aproximadamente pelo menos um ataque bloqueado a cada nove dias e uma entre 520 pessoas pode ser o alvo dos ataques. No Brasil, um em 775,3 emails foram bloqueados como phishing.
O setor Público foi identificado como o alvo mais frequente durante 2011, com 20,5 ataques direcionados sendo bloqueados a cada dia. O segmento Químico & Farmacêutico foi o segundo mais atacado, com 18,6 bloqueios a cada dia. Neste último caso, muitos desses ataques vieram à tona no final do ano e se encaixam no perfil descrito nos ataques Nitro. Esse também foi o caso do setor de Manufatura, que foi o terceiro mais atacado com aproximadamente 13,6 ataques bloqueados a cada dia.
“Ataques direcionados são projetados para reunir inteligência, roubar informações confidenciais ou sigilos comerciais e, nos casos de ataques similares ao Stuxnet, interromper operações ou mesmo destruir infraestruturas essenciais”, afirma Paul Wood, analista sênior de inteligência da Symantec.cloud em nota oficial.
Spams
Se, de um lado, esses ataques direcionados cresceram, de outro, a taxa global de spam atingiu seu nível mais baixo em três anos. A quantidade de spam de três anos atrás foi muito alta, com as mensagens indesejadas representando 68% dos e-mails em nível mundial. Nos últimos tempos, o declínio tem sido muito mais lento, mas os spammers também se adaptaram, usando abordagens mais direcionadas e explorando as mídias sociais como alternativa ao e-mail. O spam farmacêutico está agora em seu nível mais baixo desde que começamos a monitorá-lo, respondendo por 32,5 por cento dos e-mails não solicitados em comparação com a taxa de 64,2 por cento no final de 2010.
Este tipo de ataque representou 70% do tráfego de e-mails na África do Sul e 74,3% no Brasil. No Reino Unido o nível foi de 69,5%.
FONTE: ITWEB
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