quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pais brasileiros são os mais preocupados com o acesso a redes sociais



Levantamento da Kaspersky mostra que redes sociais aparecem na lista das 10 categorias mais bloqueadas pela ferramenta Parental Control da empresa de segurança

Os pais brasileiros são os que mais se preocupam com o acesso de seus filhos às redes sociais. É o que revela  levantamento realizado entre os meses de março e agosto de 2012 pela empresa de antivírus Kaspersky Lab, por meio da Kaspersky Security Network (KSN). Desde o início do ano, dados da empresa já mostravam que mais de 20% dos links maliciosos estão hospedados em redes sociais, considerados mais perigosos que sites de pornografia e conteúdo erótico.

As estatísticas foram geradas com base nos alertas de bloqueio da ferramenta Parental Control – função que não está habilitada na configuração padrão do produto e que precisa ser ativada manualmente pelos pais. Quando selecionada, oito tipos de sites são automaticamente bloqueados: pornografia, download de software ilegais, drogas, violência, armas, jogos de azar e páginas com palavrões e de servidores de proxy anônimos.
As opções "redes sociais" e "compras online", que fazem parte de uma classe de sites que podem ser bloqueados apenas se necessário, aparecem na lista das 10 categorias mais bloqueadas pela ferramenta, ocupando a segunda posição (15,67%) e a nona (1,24%), respectivamente.
Mensalmente, a Kaspersky Security Network registra 60 milhões de tentativas de acesso a sites inadequados. As redes sociais são responsáveis por 16 milhões de alertas por mês, seguido pelas tentativas de acesso a "software ilegal", com 14,3 milhões de bloqueios.
No Brasil, a categoria "redes sociais" lidera com 57,84% das tentativas de acesso – mais que o dobro do que os bloqueios de sites de pornografia e conteúdo erótico. Em comparação com os demais países listados na pesquisa, a porcentagem de alertas é três vezes maior que a média mundial (15,67%).
As estatísticas mostram também que as crianças brasileiras têm bom índice de conhecimento técnico, pois 2% dos alertas são provenientes de tentativas de acesso a servidores de proxy anônimos, categoria que aparece em quarto lugar (2%).
Fonte: idgnow

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