quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Conheça 5 erros comuns de segurança para proteger seu computador

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários ou envie um e-mail parag1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores no pacotão, às quintas-feiras.

Hoje o blog Segurança Digital reúne 5 erros de segurança que acontecem quando se ignora ou se desconhece certas práticas de segurança São eles:
1. Não fazer backup corretamente
Manter uma cópia de segurança dos arquivos para proteger os dados contra qualquer tipo de perda é uma das medidas mais esquecidas. Recentemente, pragas digitais que criptografam o disco e impedem acesso aos dados tem sido usadas por criminosos e, com isso, muitas pessoas, e até empresas e órgãos governamentais, têm perdido informações por não terem um backup da informação.
Um backup correto não pode estar sempre conectado ao computador e não pode ser usado para outra finalidade. Se você tem seus documentos no notebook e em um pen drive que carrega por aí, isso não conta como backup, porque nesse caso a finalidade do pen drive não é servir como backup dos arquivos. Se o pen drive fica em uma gaveta e só sai para ter os arquivos copiados, então está certo.
Tenha um pen drive ou disco rígido externo com a exclusiva função de backup e só conecte o dispositivo ao computador no momento de fazer a cópia dos arquivos.
Modem ADSL2. Não trocar a senha do roteador/modem de internet
O modem de internet em conexões ADSL ou cabo precisa ser protegido com uma senha personalizada. Se isso não for feito, um site de internet pode ser capaz de alterar as configurações do seu equipamento sem a sua autorização. Essas alterações podem reduzir a qualidade do seu acesso à internet, inserir conteúdo indesejável e ilegítimo nos sites que você visita e até distribuir vírus ou roubar informações.
Os passos para configurar uma senha dependem do equipamento que você possui e da sua configuração de rede. A melhor maneira de descobrir o que fazer é buscando em um site de pesquisa essa informação a partir do modelo do equipamento.
3. Não anotar senhas
Uma senha de e-mail, provavelmente duas para o banco, uma para cada loja online que você frequenta, uma senha para o Facebook, outra para o cadastro na Globo.com.... Não demora muito para que o número de senhas fique grande demais e não seja mais possível lembrar delas.
Quando fica difícil lembrar, temos a tentação de repetir as senhas demais (repetir um pouco, tudo bem) ou começar a usar senhas fracas e fáceis de lembrar. Esses são "crimes" maiores do que anotar em um local seguro.
Não importa se você pretende usar um software para guardar suas senhas (como o KeePass (http://keepass.info/)) ou se você vai adotar um método mais simples e anotar em um papel bem guardado. O importante é entender que você não pode usar senhas fracas ou repetir senhas demais. Se para isso for preciso anotar suas senhas, anote. É melhor do que começar a usar senhas ruins ou a mesma senha em todos os lugares.
4. Não usar os controles de privacidade do Facebook e outras redes sociais
Quando você se cadastrar em uma rede social, sua primeira atitude deve ser verificar as configurações de privacidade para verificar o que será compartilhado quando você posta. Se necessário, essas configurações devem ser ajustadas.
Na maioria dos casos, não há utilidade em manter o perfil público, nem seus posts, nem suas fotos. Essas informações podem acabar sendo úteis até para criminosos. Na maioria dos casos, é suficiente postar para seus amigos, a não ser que você tenha muitos "seguidores", que são pessoas que veem somente seu conteúdo público.
5. Usar equipamentos elétricos de baixa qualidade
A segurança se preocupa com a "disponibilidade" dos sistemas. Um computador com defeito é um computador indisponível. E no Brasil é muito comum que a instalação elétrica do computador seja inadequada, o que diminui a vida útil dos componentes, gera problemas e até riscos. Três erros são comuns.
O primeiro é a falta de aterramento.
O segundo erro é o uso de estabilizadores. O site especializado "Clube do Hardware" tem um vídeo explicando em termos técnicos e detalhados por que estabilizadores são desnecessários e podem ser até prejudiciais em muitos casos (assista). Para resumir, as fontes de energia de qualidade usadas por computadores funcionam em qualquer voltagem e não precisam do estabilizador. Os circuitos das fontes também tendem a ser melhores e o estabilizador é lento e não oferece proteção real contra alterações de tensão na rede. Em vez de ajudar, o estabilizador é prejudicial e, em geral, vale mais a pena investir na fonte do que comprar um estabilizador.
O terceiro erro é o uso de fontes de energia de má qualidade. A fonte de energia é um dos componentes internos do computador e, em muitos computadores vendidos no mercado, a fonte é um componente ignorado para que outros componentes do computador mais "potentes" caibam no orçamento. Esse é um péssimo negócio, porque a fonte de energia, sendo responsável por alimentar todo o computador, acaba danificando esses componentes mais caros.
Fontes baratas também tendem a ser ineficientes, o que aumenta o consumo de energia. Ao comprar uma fonte, informe-se sobre o modelo dela e pesquise se ela tem recursos como PFC ativo, tensão 100-240v automática e certificação de eficiência 80 Plus para garantir uma conta de luz mais barata e uma vida mais longa aos componentes do seu computador.
 Fonte: G1
Fotos: Altieres Rohr/Especial para o G1 e Reprodução

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário, sua opinião é muito importante para que possamos estar avaliando os textos